Nesses últimos dias boa
parte da população brasileira tomou conhecimento de alguns termos que estavam
fora do nosso dicionário, como ajuste fiscal, déficit previdenciário, divida
bruta, e isso se deu por conta da forma em que vem repercutindo dentro do nosso
país a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241 ou mais conhecida como PEC DO FIM DO MUNDO.
A PEC tem como principal proposta
o congelamento dos investimentos em serviços públicos durante 20 (VINTE) anos, independente
se a economia aumentar ou não a emenda coloca que não se pode passar do teto de
gastos estabelecido por ela, isso quer dizer que por mais que se aumente o
numero populacional de cidadãos no país, por mais que se tenha um aumento nas
filas do SUS (SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE) e por mais que se cresça a quantidade de
pessoas que querem e precisam ter acesso a educação, será proibido novos
investimentos para suprir essas necessidades, tendo em vista que sem essa PEC
aprovada, isso já acontece.
No ultimo dia 25 (VINTE
CINCO) de outubro foi aprovada em segundo turno na câmara federal a emenda,
novamente com uma quantidade muito grande de parlamentares a favor (359- A
FAVOR; 116- CONTRA; 2- ABSTENÇÕES), mesmo com 1177 escolas publicas, mais de 80
institutos federais e 112 universidades ocupadas, não há conversa com o governo
ilegítimo de Michel Temer e seus capatazes, logo vemos para quem esta câmara
está trabalhando, e com certeza não é para a classe trabalhadora, não é para o
pobre do nosso país.
Com tudo é necessário uma
grande unidade popular, um grande levante, é essencial que se tenha mais
ocupações, é importante que a classe trabalhadora deflagre greve geral, e a
luta não pode parar, porque com a PEC DO FIM DO MUNDO
também se vai levar nosso salário, nosso direito a coisas básicas como saúde e
educação. Esta na hora de barrar essas medidas e isso só acontece com resistência.